segunda-feira, 13 de julho de 2015

The Roots of Evil (Philip Reeve)

The Roots of Evil, escrito por Philip Reeve, é o quarto conto da Puffin Books para comemorar os 50 anos de Doctor Who. Foi lançado em ebook e mais tarde em versão impressa na coleção Doctor Who: 12 Doctors, 12 Stories.

Sinopse

O Quarto Doctor leva Leela para visitar uma estação espacial em uma enorme arvore chamada Estrutura Heligan, o pouco que eles sabem é que a árvore estava dormindo por séculos, sonhando com uma vingança contra o homem em uma cabine azul... Assim que a árvore desperta, o Time Lord e sua companion logo descobrem que eles não são convidados de honra.



Resenha

Acima de um planeta morto e esquecido, existe uma enorme estrutura de uma árvore, a Estrutura Heligan. Ela nunca conheceu a força da gravidade, a não ser sua própria gravidade. A árvore foi crescendo e as pessoas criaram casas e galerias entre suas folhas, mas ela nunca percebeu, adormecida há séculos, sonhando com vingança.

Ven andava pela árvore para fazer a sua ronda normalmente, mas percebeu que ela estava bem agitada aquela noite, até que ouve um grande barulho. Quando o barulho se foi, Ven destampou os ouvidos e foi ver o que aconteceu, desceu umas escadas até que entrou em uma sala. Nesta sala ele encontrou algo muito peculiar, algo retangular com janelas e portas, parecia uma caixa, e só poderia ser a famosa Caixa Azul.

O Doctor aterrissa a sua TARDIS e chama Leela para ver onde estavam. Eles haviam chegado à estrutura Heligan, uma grande árvore geneticamente construída para terraformar outros planetas, tem o formato de uma pequena lua e dentro uma enorme árvore com suas raízes. Os dois saem da TARDIS e o K9 fica lá dentro para recarregar as baterias. A nave estava dentro de uma espécie de caverna de madeira, Leela passou sua mão entre a parede da árvore, conseguiu sentir que ela era antiga e má. O Doctor e a Leela encontram um garoto espiando eles. Ven é descoberto e fica sem reação, mas diz ao Doctor que o seu nome é o diminutivo de Vendeta-Será-Nossa-Quando-O-Doutor-Morrer-Mil-Mortes-Agonizantes. Leela tenta voltar para a TARDIS mas a árvore faz crescer galhos ao redor da nave. Ven diz que a árvore acordou. Ocorre um grande tremor e Ven cai em um buraco, que eles descobrem ser um poço digestivo. Com a ajuda do cachecol do Doctor, Ven consegue sair do buraco, mas no mesmo instante, aparecem três pessoas com uma lança, prontas para matar o Doctor.

A líder desses soldados se apresenta como Aggie, diminutivo de Agonia-Sem-Fim-Deverá-Ser-A-Punição-Do-Doutor, e diz que o presidente Ratisbon mandou ela para ver o que estava acontecendo, o que fez a árvore despertar. Ven diz que o Doctor salvou a sua vida, e que não é o mesmo da escultura, talvez ele seja outra pessoa, mas Aggie fala que é ele sim e que só pode ser um disfarce. Seguindo a antiga lei, eles chamam a juíza para poder julgar o Doctor. Nesse instante, brotos surgem da câmara digestiva da árvore e espinhos começam a crescer.

No caminho do julgamento, eles encontram uma cidade e descobrem que aquele povo está morando há mais de 900 anos na estrutura Heligan. Ao adentrarem na sala, eles encontram com a juíza, mãe de Ven, sentada de uma cadeira de plástico. Ela conta a história de seus ancestrais, que um tal de Doctor chegou ao planeta deles, chamado Golrandonvar, e acabou ajudando os primitivos, jogando todos os outros para a estrutura, até atingirem a grande rocha lunar. Nesse instante, o presidente chega na sala avisando que não vai haver julgamento nenhum e que a árvore quer vingança.
Na sala onde a TARDIS estava, vários espinhos saem do meio da parede e matam o segurança. De volta no julgamento, Ratisbon tira o Doctor de lá e seus guardas atacam Leela, que cai sangrando no chão. Um grande tronco cheio de espinhos surge na sala, todos ficam paralisados sem saber como combater o tronco. Leela, Ven e a juíza saem correndo da sala pra salvar o Doctor e combater esses espinhos.

O Doctor é levado para a Cadeira, onde será morto. Neste instante, os troncos de espinhos entram na sala, uma parte do chão é explodida e o presidente cai. O Doctor tira um pedaço afiado da cadeira e vai atrás dele. Depois de salvar Ratisbon, acaba descobrindo que esses troncos são esporos da árvore, que cresceram e viraram uma espécie de guerreiros, prontos para matar todos. Ven, Leela e a juíza entram na sala e falam para todos irem para o Salão da Justiça, onde é mais seguro. Já no Salão, o Doctor encontra a estátua dele, que descobre ser de uma regeneração futura usando gravata borboleta (11º Doctor), e com isso, não podem matá-lo, já que tudo aquilo ainda não aconteceu pra ele. Conversando com a juíza, o Doctor percebeu que o criador da estrutura não queria que os moradores vingassem sua morte, a árvore mesmo ia se vingar, nem que precisasse matar todo mundo.

Doctor pensa em um plano e vai com Ven até o Coração da Madeira, o centro da árvore. Chegando lá, ele se depara com fios e maquinários da nave, e o Diretor Spraw (quem criou a estrutura) conectado no teto da sala por galhos, sendo uma parte da árvore. O rosto começa a falar, dizendo que a árvore vai se destruir completamente para impedir que o Doctor vá embora, a grande vingança por ele ter ajuda o povo primitivo do planeta há 900 anos. Spraw também diz que ele modificou a Estrutura Heligan para não dar brotos e melhorar a cidade, e também que modificou os espinhos para eles serem agressivos. Neste estante, Ven entra correndo na sala pra avisar que os esporos estão chegando, mas os esporos não atacam o Doctor, pois enquanto estava conversando com o Diretor, ele alterou as propriedades na máquina, fazendo os espinhos atacarem o próprio Spraw que estava preso no teto.

Depois da morte do Diretor, os troncos de espinhos vão embora e deixam os moradores livres. O Doctor diz pra juíza que o planeta abaixo irá demorar 10 anos para ser habitável pelos humanos. Depois de conseguirem liberar o caminho pra entrar na TARDIS, Leela e o Doctor se desmaterializam junto com a nave para a próxima aventura.

Opinião

O conto é simples, tem uma boa história e a pessoa fica curiosa pra saber o que é está acontecendo com essa grande estrutura em forma de árvore. Souberam retratar bem as características do 4º Doctor com a frase "Às vezes ele parecia uma criança, mas em outras se assemelhava a um deus. Geralmente, podia ser os dois ao mesmo tempo.". É uma história com leitura simples, vão direto ao ponto e não enrolam muito, o que as vezes é ruim, porque os personagens não tem muito tempo pra diálogo, inclusive o Doctor e a Leela quase nem conversam. Uma coisa que eu adorei foram os nomes dos moradores da estrutura, tudo com duplo sentido desejando a morte do Doctor. Resumindo, história simples pra um final simples, bom pra ler uma vez a cada 10 anos, nada de novo ou muito interessante.

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